terça-feira, 21 de setembro de 2010

..........

"Espera só mais um ou dois minutos, eterniza este abraço, grava-o na tua memória para que amanhã e depois, e depois te dê apoio e protecção, te faça sentir amado e desejado, como uma mãe que ama um filho, sempre e em silêncio, sem nunca perder a paciência, sem nunca cobrar, sem nunca pedir, só dar, dar, dar.
Espera ainda, esconde tudo leva o meu cheiro para casa e esconde-o dentro de uma gaveta, não deixes que ninguém saiba que te quero e te desejo, não deixes que te falem de mim, não oiças o que os outros te dizem, eles não estão no meio de nós, ninguém está no meio de nós, só nós é que estamos aqui, a vida que vivemos é a nossa vida e não a que os outros querem que seja. Vive cada minuto intensamente e no maior segredo, faz como aquele poeta que só deixou que as suas palavras fossem lidas depois de morrer, para que ninguém o julgasse ou pudesse apontar-lhe o dedo.
Guarda-me bem, perto de ti, sempre perto, mesmo que eu não te veja ou tu não me fales, estarei ali, junto de ti, como Vénus sempre atrás da lua quando o dia cai e a noite se levanta, silenciosa, altiva, celeste e discreta. Deixa-me ficar ai, ai ninguém me vê, estou protegida pela discrição da noite, pelo silêncio dos pássaros que já dormem e não nos podem denunciar. Serei uma sombra, um suspiro, um sorriso, uma festa no teu cabelo.
E a minha presença, certa e segura junto ao teu coração, vai-te trazer de volta os sons das nossas conversas, a temperatura das nossas mãos entrelaçadas uma na outra, o sabor da minha boca na tua, o meu olhar dentro do teu como se nunca tivesse partido, como se nunca mais precisasses de voltar a essa estúpida rotina que nos rege os dias e as noites, e nunca mais te sentirás uma pessoa normal, igual às outras, porque é agora que podes ser dono da tua vida e do teu coração, é agora que tudo pode acontecer de outra forma e a vida se transformar em algo que sempre sonhaste!"

quinta-feira, 22 de abril de 2010

.......

QUANDO UMA RAPARIGA É CALMA...MILHOES DE COISAS INVADEM OS SEUS PENSAMENTOS

QUANDO UMA RAPARIGA NAO DISCUTE... ELA PENSA PROFUNDAMENTE

QUANDO UMA RAPARIGA OLHA PARA TI COM OS OLHOS CHEIOS DE PERGUNTAS... ELA QUESTIONA-SE QUANTO TEMPO CONTINUARÁS AO LADO DELA !

QUANDO UMA RAPARIGA RESPONDE " TUDO BEM" DEPOIS DE ALGUNS SEGUNDOS... ELA NÃO ESTÁ NADA BEM !

QUANDO UMA RAPARIGA FIXA-TE O OLHAR... ELA PERGUNTA A ELA MESMA PORQUE QUE ESTÁS A MENTI-LA !

QUANDO UMA RAPARIGA FICA NO TEU PEITO... ELA DESEJA SER TUA PARA SEMPRE !

QUANDO UMA RAPARIGA PODE VER-TE TODOS OS DIAS... ELA QUER QUER SER ACARINHADA (OU MIMADA) !

QUANDO UMA RAPARIGA DIZ " AMO-TE" ... ELA QUER DIZER EXACTAMENTE ISSO

QUANDO UMA RAPARIGA DIZ " TENHO SAUDADES TUAS"... MAIS NINGUEM NO MUNDO PODE FAZER-LHE TANTA FALTA QUANTO ISSO

TU SÓ VIVES UMA VEZ ENTAO TENS QUE TER A CERTEZA QUE ESTÁS A PASSAR O TEU TEMPO AO LADO DA PESSOA CERTA
ENCONTRA O RAPAZ QUE TE DIGA " BONITA" EM VEZ DE " BOA"

QUE CHAMA POR TI QUANDO O ABRAÇAS FORTEMENTE

QUE FICARÁ ACORDADO SÓ PARA APRECIAR-TE A DORMIR

QUE QUER MOSTRAR-TE AO MUNDO INTEIRO MESMO CANSADO

QUE SEGURA NA TUA MÃO MESMO EM FRENTE AOS SEUS AMIGOS

QUE TE FAZ PENSAR CONSTATNTEMENTE O QUANTO ELE CUIDA DE TI E COMO ELE É FELIZARDO POR ESTAR CONTIGO

QUE SE VIRA DIANTE DOS AMIGOS E DIZ " É ELA"



Lembra-te de dizer sempre o que sentes.
Se amas alguém, diz. Não tenhas medo de te expressar. Diz a alguém o que significa para ti.
Porque quando decidires que é a hora certa, pode ser tarde demais.
Aproveita o dia.
Nunca te arrependas. E o mais importante: fica perto dos teus amigos e família, pois foram eles que ajudaram a formar a pessoa que és hoje.




quarta-feira, 21 de abril de 2010




Quando a floresta escura caiu diante de mim
E todos os caminhos estavam encobertos
Quando padres do orgulho dizem não haver outro caminho
Eu cultivo a tristeza de pedra

Eu não acreditei porque não podia ver
Embora você tenha vindo a mim durante a noite
Quando a aurora parecia para sempre perdida
Você mostrou-me o seu amor na luz das estrelas

Lance seus olhos no oceano
Lance sua alma para o mar
Quando a escura noite parece sem fim
Por favor, lembre-se de mim

Então a montanha elevou-se diante de mim
Pelo vão profundo de desejo
Da fonte de perdão
Além do gelo e do fogo

Lance seus olhos no oceano
Lance sua alma para o mar
Quando a escura noite parece sem fim
Por favor, lembre-se de mim

Embora nós partilhemos este humilde caminho, sozinhos
Quão frágil é o coração
Oh! Dê a estes pés de barro asas para voar
Para tocar a face das estrelas

respire vida dentro deste fraco coração
Levante este véu mortal de medo
Pegue estas esperanças despedaçadas, gravadas com lágrimas
Nos ergueremos por sobre esses cuidados terrenos

Lance seus olhos no oceano
Lance sua alma para o mar
Quando a escura noite parece sem fim
Por favor, lembre-se de mim
Por favor, lembre-se de mim

domingo, 24 de janeiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ha dias em só precisa mos de um ombro k nos conforte.... que nos aqueça a alma... ha dias em k não kere mos falar apenas sentir a presença... hoje é um desses dias...

O tempo passa e dói como se tivesse sido ontem........

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

......................

"Devia ter ficado quieta mais vezes, devia ter respeitado o teu silêncio e o teu espaço, deixar-te em paz em vez de te pedir o mundo, porque iria sempre amar-te, estivesses ou não ao meu lado, porque fazes parte de mim, mesmo sem saber se és a primeira ou a última peça do meu dominó."margarida rebelo pinto

domingo, 10 de janeiro de 2010





"Mágoa. [...] Está para lá da tristeza, da solidão, do desejo de lutar pelo que já se perdeu, da raiva de não ter o que mais se queria, da pena de ter deixado fugir um grande amor, por ser demasiado grande. Primeiro grita-se, barafusta-se, soluça-se em catadupas, fazem-se esperas, mandam-se flores, livros sublinhados, convocam-se os amigos para em quórum planearem connosco uma estratégia de recuperação, sente-se aos solavancos e come-se sem mastigar, num torpor raivoso e revoltado. A vida vai mais depressa do que nós, passa-nos por cima e os dias comem-se uns aos outros. Só queremos que o tempo corra para nos apaziguar a dor e acalmar os papos nos olhos. Depois é o pós-guerra, a rendição, a entrega das armas e as sentenças de um tribunal marcial interior, em que os juízes são a vida e o réu, o que fizemos dela. Limpam-se os destroços, enterram-se os mortos, tratam-se os feridos que são as nossas feridas, feitas de saudades, desencontros, palavras infelizes e atitudes insensatas, medos, frustrações e tudo o que não dissemos. Há quem se rodeie de amigos, durma com antigos casos, se enrole numa manta de xadrez e se torne o mais fiel cliente do clube de vídeo da esquina. Há quem tome calmantes, absorva vodka em noitadas vazias como uma esponja inútil, se mude outra vez para casa da mãe, ou parta em uma viagem para um local turisticamente muito apetecível. O pior é quando se chega lá, apetece tudo menos lá ficar. Percebemos que não há longe nem distância para a dor, e que nenhum amante, amigo, mãe, irmão, droga ou bebida matam a saudade do que já fomos ou de quem já tivemos nos braços. A mágoa chega então, quando o cansaço já não nos deixa sentir mais nada. É silenciosa e matreira, instala-se sem darmos por ela, aloja-se no coração e começa a deixar sinais aqui e ali, dentro de nós. A pouco e pouco sentimos que já não somos a mesma pessoa. As cicatrizes podem esbater-se com os anos e ser remendadas com hábeis golpes de plástica, mas ficarão para sempre debaixo dos excertos que fazemos à alma. O cansaço mata tudo. A raiva de não termos quem tanto amámos, a fúria de não sermos donos da nossa vontade, o orgulho de termos perdido quem mais queríamos. Só não mata as saudades e a vontade de continuar a sonhar que um dia pode mudar outra vez e libertar-nos de nós mesmos e do sofrimento, tão grande quanto involuntário, tão patético quanto verdadeiro. Às vezes, quando a mágoa é enorme e sufoca, vegetamos em silêncio para que ela não nos coma. Fingimos que está tudo bem, rimo-nos de nós próprios perante os outros e até mesmo perante o outro que vive dentro de nós. Tornamo-nos espectadores da nossa dor. Afastamo-nos de nós, do que somos, daquilo em que acreditamos. No fundo estamos a desistir, como quem volta atrás porque tem medo do escuro, vencidos pela desilusão cansadas de esperar em casa que o mundo pare e se lembre de nós. Mas o mundo nunca pára. Nada pára. A vida foge, os dias atropelam-se, é preciso continuar a vivê-los, mesmo com dor, mesmo com mágoa. Pelo menos a mágoa magoa, faz-nos sentir vivos. Arde no peito e no orgulho, mas pouco a pouco vai matando a dor. Torna-se a nossa companheira mais próxima, deixando de nos defender da tristeza que se vai consumindo como uma vela esquecida num presépio morto que uma corrente de ar ou um novo sopro de vida um dia apagará. Mas isso só é possível quando conseguirmos esquecer."Margarida Rebelo Pinto